domingo, 10 de junho de 2012

Hora de brincar 2...

Olá professores, postaremos a seguir mais uma criativa maneira de ajudar o meio ambiente e também criar brinquedos simples utilizando materiais do nosso cotidiano....



Brinquedo:
Para-quedas de plástico





Um saco de lixo  ou sacola plástica


Tesoura

Linha de pipa

Embalagem de suco de caixinha vazia






Como fazer:

  1. Dobre o saco plástico em quatro partes e em seguida junte as duas pontas opostas, formando uma espécie  de triângulo.
  2. Corte uma meia-lua na base do triângulo. Depois com a ajuda de uma agulha costure (tarefa para adulto), faça furos e amarre um pedaço de linha de pipa, com cerca de 1 metro em cada ponta do balão.
  3. Junte todas as pontas das linhas e dê um nó. Em seguida para servir como peso amarre na ponta das linhas uma caixinha de suco. Ai é só jogar bem no alto e se divertir.








Livros selecionados para cada idade da criança


QUADRO SÍNTESE
Categorias de Leitor e Seleção de histórias adequadas propostas por Nelly Novaes Coelho
Categoria de Leitor
*Principais características
Livros Selecionados
Pré-leitor:
. Subcategoria: Primeira Infância – 15/17 meses aos 3 anos.
. Subcategoria: Segunda Infância – a partir dos 3 anos.

Pré-leitor – Primeira infância
( 15 meses aos 03 anos)
A criança inicia o conhecimento da realidade que a rodeia, estimulada pelos contatos afetivos. É a chamada fase da “invenção da mão”, com o impulso básico de pegar tudo
que estiver ao alcance. É o momento que conquista a
própria linguagem e nomeia o que está à sua volta.
Segunda Infância ( a partir dos 3 anos ) – É a fase em
que começam a predominar os valores vitais, referentes à
saúde, e sensoriais, especialmente quanto à afetividade. É um período egocêntrico e de interesses pelos jogos e brincadeiras. Há impulso crescente de adaptação ao meio
físico e novas formas de comunicação verbal.
           Primeira infância
1-
Cocô no Trono, de Benoît Charlat (Ed. Cia. das Letrinhas).
2-Caras, carinhas e caretas – Alimentos com sentimentos Autor: Sacton Freymann e Joost Elffers- Texto de Pedro Bandeira.
·         3Pooh-Contas Autor:Rafael Mantovani Ed- DCL
4.
A vida no mar
·         Autor: TREVOR BLOUNT & LEITURA (ED.) Ed- Leitura
·         5 Piuí  Autor: ZASTRAS Ed-Zastras
  Segunda Infância
1.
Bililico
Autor:
 Eva-Furnari
Editora: Formato


 2-
Adivinha Quanto Eu Te Amo, de Sam McBratney e ilustrações de Anita Jeram (Editora Martins Fontes
3-
Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado e ilustrações de Claudius (Editora Ática)

4.
Bruxa, Bruxa, Venha à Minha Festa
Autor:
 Arden-Druce
Editora: Brinque-Book

5.
Adivinhe o Que É
Coleção Adivinhe
Editora: Salamandra


Leitor Iniciante: a partir dos 6/7 anos.
Vivência da leitura com
reconhecimento dos signos do alfabeto e das sílabas.
É o início da racionalização da realidade, com maior
socialização nos grupos da escola e da comunidade.
1. Quando Eu Era Pequena, de Adélia Prado (Ed. Record).
2. O Bicho Folharada e Outros Espertinhos - Um Passeio pelo Folclore, de Mary e Eliardo França (Ed. Global).
3.Felpo Filva, de Eva Furnari (Ed. Moderna). 

4. Viagem pelo Brasil em 52 Histórias, de Silvana Salerno (Ed. Cia. das Letrinhas). 
5. O Menino Maluquinho, de Ziraldo (Editora Melhoramentos)
Leitor em processo: a partir dos 8/9 anos.
Domínio do mecanismo de leitura de textos, com maior interesse pelo conhecimento de coisas novas. Há maior atração pelos desafios da vida , com questionamentos sobre a natureza. A presença do adulto ainda é importante para motivar a leitura.
1. Reinações de Narizinho (vol.1 e 2), de Monteiro Lobato (Editora Globo) e ilustrações de Paulo Borges
2. Bisa Bia, Bisa Bel, de Ana Maria Machado (Editora Salamandra)
3. A Bolsa Amarela, Lygia Bojunga (Editora Casa Lygia Bojunga)
4.
Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (Cia das Letrinhas) 

5.O s Doze Trabalhos de Hércules Autro Monteiro Lobato Ed- Globo

*http://www.unicef.org/brazil/pt/bau_de_leitura.pdf

Hora de brincar...

Olá professores, iremos postar hoje algumas atividades com fins recicláveis, bem simples e divertidas os alunos podem produzir seus brinquedos em casa com ajuda dos pais ou em sala de aula coma supervisão dos professores.


Brinquedo :


Pé de Cavalo de Lata


 Pregos

                          Martelo

           2 Latas de Nescau vazias

            Papel Contact colorido

 2 Pedaços de elástico de costura

 2 Pedaços de barbante 15 cm cada



Como fazer:

  1. Com um prego e um martelo (tarefa para adulto), faça dois furos no fundo de cada uma das latas de Nescau.
  2. Encape as latas com papel adesivo colorido para decora-las.
  3. Para finalizar cada lata, passe o elástico de costura pelos dois furos e dê um, ou alguns nós em cada extremidade, por dentro da lata, para que o elástico não escape e forme uma espécie de chinelo, repita a operação na outra lata.
  4. Aí é só calçar as latas, e sair puxando os barbantes na altura dos quadris, e dar os passos com suas próprias patas de cavalos !!!











Mais uma matéria que ressalta a importância do consumo consciente !


Consumo consciente para uma sociedade mais sustentável





Pesquisa realizada pelo Instituto Akatu revela que 5% da população consome de modo adequado

Acordar, tomar banho, se alimentar, sair de carro, pegar elevador até o andar do escritório, ligar o computador, ir até o cafezinho… Todas essas ações fazem parte do nosso cotidiano e acarretam impactos ambientais, sociais e econômicos. Se por um lado há quem não perceba que suas atitudes impactam o coletivo e têm efeitos em longo prazo, por outro existem aqueles que consomem de acordo com os recursos – naturais e econômicos – que possuímos, sem esquecer as gerações futuras.
“A proposta do consumo consciente não é parar de consumir, nem passar fome, mas sim consumir de maneira diferente. Sua família vai continuar se alimentando bem, sem desperdiçar, e você vai economizar muito além de alimentos”, explica Estanislau Maria de Freitas Junior, coordenador de comunicação e conteúdo do Instituto Akatu. O consumo consciente, juntamente com a educação e as políticas públicas, é uma das três bases para se conseguir uma sociedade mais sustentável. Estanislau vê como os dois principais resultados desta prática o ganho em qualidade de vida e a economia. “Seguindo princípios de um consumo consciente você vai ter mais tempo útil, de lazer, prestar mais atenção no ambiente do entorno, fazer mais atividade física, além de sentir a diferença no próprio bolso também. Ao economizar recursos como água e energia elétrica, evitar o desperdício e comprar o necessário você vai automaticamente gastar menos. O mais importante é dar o exemplo”.
Tipos de Consumidores – O Instituto Akatu e o Instituto Ethos apresentaram em dezembro o levantamento inédito “O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade: Atitudes e Comportamentos frente o Consumo Consciente, Percepções e Expectativas sobre a Responsabilidade Social Empresarial. Pesquisa de 2010 que revelou, entre os resultados positivos, a manutenção do percentual de consumidores “conscientes” em 5%.
Considerando-se o aumento populacional alcançado, o resultado implica um crescimento de cerca de 500 mil consumidores aderindo a valores e comportamentos mais sustentáveis. “Juntamente com os 23% de consumidores ‘engajados’, eles formam o núcleo mais mobilizado e acabam se tornando os multiplicadores das ideias de sustentabilidade e consumo consciente”, conta Estanislau.
Entretanto, por outro lado, a pesquisa, que ouviu 800 mulheres e homens maiores de 16 anos, de todas as classes sociais e regiões do país, constatou o crescimento (de 25% para 37% do total) do segmento de consumidores mais distante desses valores e comportamentos, o grupo chamado de “Indiferente”. Este aumento de consumidores “indiferentes” é atribuído à ascensão social e à incorporação no mundo do consumo de uma parte signifi cativa da população brasileira, verifi cados especialmente ao longo dos dois governos do presidente lula. De acordo com o estudo, apesar de o termo sustentabilidade estar tão na moda, muita gente não conhece o seu signifi cado: no Brasil, 56% dos consumidores nunca ouviram falar em sustentabilidade. Dos que conhecem, poucos se interessam e transformam o seu signifi cado em prática cotidiana.
A aposentada Analice Cruz fez o teste do consumidor consciente no site do Instituto Akatu e obteve o resultado “Indiferente”, o tipo que tem consciência do que deve ser feito, mas falha na hora de pôr em prática. “Sei que tenho que fazer, mas não sei como começar. Falta incorporar a cultura da sustentabilidade e do consumo consciente, cada um fi ca esperando o outro fazer e todo mundo termina fi cando de braços cruzados. É uma questão de educação”, diz ela. A aposentada reconhece que desempenha algumas práticas do consumo consciente, como não desperdiçar comida, planejar o que vai comprar e optar por produtos que consumam menos energia: “Só vou ao mercado com uma lista de compras, assim não caio na tentação de levar o supérfluo e desnecessário. Por isso, sempre reflito antes de colocar no carrinho algo que não tinha sinalizado a necessidade anteriormente”.
O estudante de Oceanografia e voluntário do Greenpeace na Bahia, Mateus Felipe Tavares, chama a atenção para pequenas mudanças no comportamento que podem fazer a diferença: “Além de reduzir a quantidade de material consumido, algo que infelizmente nem todo mundo aceita, como deixar de comprar por simples prazer ou deixar de pegar aquele saquinho do mercado. Pode-se optar por produtos feitos a partir de materiais reciclados, tentar aprender a fazer novos objetos a partir daquilo que já possui e descartaria e, principalmente, consumir mais orgânicos e produtos locais”.
Para ele, outra forma de exercer seu papel consciente é estar atento para o fato de que as empresas atendem às tendências de mercado. “Havendo consumidores mais preocupados com causas socioambientais, teremos produtos mais preocupados também”. Beatriz luz, da área de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, concorda com o raciocínio: “O consumidor bem informado tem consciência do impacto de seu consumo e procura atuar de forma responsável dando exemplo e incentivando as boas práticas dentro de casa, na empresa onde trabalha e na comunidade onde vive”.

Bibliografia: Site da Abril/ Planeta Sustentavel.

Dicas de Filmes


Dicas de filmes para o ensino fundamental I


 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA
 

sábado, 9 de junho de 2012

Questionário Sustentável

Olá professores, estamos aqui hoje para postar este link :
 É muito interessante, um questionário que aborda diversos temas, no final um resultado se você está reciclando e ajudando a natureza ou ainda está preso as formas mais antigas (onde não havia essa preocupação com separação de lixos recicláveis, e materiais poluidores).



















Bibliografia: http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/testes/encrenca-lixo.shtml

Entrevista


Entrevista com Sueli Furlan sobre Educação Ambiental nas escolas
Para a especialista, os gestores precisam experimentar iniciativas, mesmo que pontuais, em busca de uma escola sustentável

Aquecimento global, tsunamis, créditos de carbono. Essas expressões, que hoje estão presentes no cotidiano das pessoas, eram desconhecidas do público no final da década de 1990, época em que os Parâmetros Curriculares Nacionais foram publicados. Segundo a professora da Faculdade de Geografia da Universidade de São Paulo, Sueli Furlan, o volume do PCNs que aborda o tema transversal meio ambiente já trazia os embriões dessas questões ambientais que, no século 21, ganharam escalas mundiais. Nesta entrevista, ela fala dos novos temas que devem ser abordados em sala de aula e da importância dos gestores assumirem o desafio de transformar suas instituições em escolas sustentáveis.
Que novas questões surgiram sobre o tema transversal meio ambiente desde a publicação dos PCNs?
Sueli Furlan As questões ambientais ganharam uma nova roupagem nesta década. Em 1997, quando foram publicados, os PCNs levaram os professores a pensar nos conteúdos de meio ambiente de modo a construir uma postura cidadã e formar um sujeito mais comprometido com seu espaço, com a sua vida, com seus limites dentro do planeta. Isso era bastante inovador para a época.

Anos depois, o debate sobre meio ambiente ganhou outro volume, tanto do ponto de vista temático - passando a incluir questões como o aquecimento global em escala planetária - quanto em escala nacional. Após os PCNs, foram criadas leis voltadas para a temática ambiental, como a que estabelece o Sistema Nacional de Áreas Protegidas e a lei do Estatuto da Cidade - um documento importante que organiza o ambiente urbano. Dentro das novas legislações, encontramos princípios focados no controle ambiental e fica fácil perceber que a sociedade passou lidar com as questões ambientais de uma maneira diferente.
Mais sobre meio ambiente
Reportagem
Especial
Infográfico
Dados
Entrevista
Na sua avaliação, atualmente o tema meio ambiente está mais presente nas escolas?
Sueli Furlan A questão ambiental surgiu na sociedade, e não na escola, e foi escolarizada depois. Contudo, não podemos afirmar que o tema esteja suficientemente enraizado na escola, temos ainda muita coisa pra fazer.

Uma das limitações que existe refere-se ao ponto de vista metodológico. As pessoas sabem muito sobre o tema meio ambiente, mas não sabem atuar para resolver os problemas. Há uma grande diferença entre falar sobre o tema e fazer Educação Ambiental. Em geral, a mídia e os professores já falam bastante sobre questões ambientais, mas precisam avançar em direção à Educação Ambiental, que envolve mudança de valores e atitudes dos adultos e ensino desses novos valores e atitudes para as crianças na escola.

Como é possível fazer isso em sala de aula?
Sueli Furlan Para avançar em direção à Educação Ambiental é importante definir o âmbito de atuação dos professores e saber com clareza até onde, de fato, a escola pode agir. Tomando como exemplo a questão do lixo - tema muito presente nas escolas - é comum ver projetos que acabam frustrando os alunos por mostrarem a eles uma realidade em que não conseguem interferir. Eles começam com a compreensão de um processo e o entendimento do que é o resíduo. Em seguida, estudam como fazer a coleta, como separar o lixo, como ele é constituído, o que é um aterro sanitário, o que é um sistema integrado de tratamento. Quando vão colocar em prática o que aprenderam, notam que a cidade não tem sistema reciclagem porque o poder público não tem uma política para a área. Ou seja, a escola ensina de um jeito, o aluno vê que lá fora a realidade é outra e acaba achando que o que ele aprendeu não serve.

Por isso, é preciso saber a limitação que se tem e deixá-la clara aos alunos. Eles podem compreender a dimensão do problema. Podem, sim, ser pessoas menos perdulárias com o desperdício de recursos. Mas precisam também, num caso como este que eu exemplifiquei, aprender como o cidadão deve agir, caso não haja políticas públicas efetivas voltadas para a resolução de questões ambientais. Mobilizar um grupo para pressionar a prefeitura, participar de movimentos, ONGs, são alguns exemplos de outros níveis de ação, que não vão necessariamente tratar o lixo em si, mas levam a compreender melhor a complexidade real do problema e como agir de maneira mais articulada.

Qual é o papel do gestor escolar nesses projetos?
Sueli Furlan Hoje, seria muito interessante que os gestores escolares assumissem o compromisso de transformar a escola em exemplo de sustentabilidade, com uso responsável de recursos, no consumo de energias, na manutenção dos equipamentos, na utilização dos materiais, com a qualidade de vida e do ambiente na escola. O que se deseja idealmente é que as pessoas possam perceber-se no mundo e possam lidar com as questões ambientais a ponto de querer transformar o seu próprio modo de viver e seu modo de interagir com os recursos existentes. E a escola deveria ser um lugar privilegiado para que essa percepção acontecesse.

Que iniciativas simples poderiam tornar a escola mais responsável do ponto de vista ambiental?
Sueli Furlan A escola muitas vezes trabalha com questões macro para discutir grandes problemas ambientais, e não consegue ir além do que a mídia já faz: informar sobre o problema. É necessário, então, pensar em pequenas atitudes concretas. Um exemplo está na quantidade de mobiliário quebrado que a gente vê nas escolas e ninguém toma uma providência. Aquilo é recurso natural que está lá. Quase toda escola tem um lugar onde são guardados esses móveis. As pessoas até fazem projetos e identificam isso como um problema, mas não percebem que resolvê-lo é muito importante. A mesma coisa acontece com o desperdício de água e energia, que podem ser projetos de solução de um probleminha muito micro, muito pontual, mas na temática do meio ambiente, o pontual é sempre parte de uma totalidade. Cada um com o seu trabalho pontual é capaz de promover uma grande mudança.


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